Análise de Lactato para Técnicos de Triathlon - Porque testar?

Tendo em vista que o lactato é produzido no músculo e varia de acordo com o nível de esforço, ele é o melhor reflexo do que está ocorrendo no músculo. A produção de lactato nos diz sobre quanto os sistemas aeróbico e anaeróbico estão envolvidos. A quantidade lactato no sangue e o esforço correspondente são uma indicação do quanto estão desenvolvidos estes sistemas. Assim, a análise lactato fornece uma clara vantagem sobre os outros tipos de testes porque ela pode avaliar a eficiência de cada um destes sistemas. Isto não pode ser avaliado com outros métodos que não dizem a você o que está acontecendo nos músculos ou como cada sistema esta contribuindo para o exercício. Esta é a maior diferença entre o método de análise de lactato e outros métodos de análise.

Não é só importante desenvolver o máximo possível o sistema aeróbico e anaeróbico mas além disso eles tem que estar bem balanceados em ordem de produzir uma performance ótima. Este balanço irá distinguir-se pelo tipo de esporte e pelo tipo de prova em cada esporte. A não ser que o técnico ou atleta saiba como cada sistema está atuando, obter este balanço é quando muito uma suposição.

Enquanto os níveis de lactato são a melhor medida da intensidade de trabalho, obter este tipo de informação até a pouco tempo era muito caro e difícil de conseguir. Não estava disponível aos técnicos a não ser que eles submetessem seus atletas a análise em laboratórios de fisiologia do exercício. Por causa disto técnicos e fisiologistas esportivos tiveram que imaginar outros métodos de aproximar a informação que os testes de lactato forneciam e usar a freqüência cardíaca era um destes métodos. Muitos técnicos instruíam seus atletas a usar a freqüência cardíaca como uma suposição para os níveis de lactato e assim guiar seu treinamento. Entretanto, nós iremos mostrar que freqüência cardíaca não pode fornecer a informação fundamental para otimizar os treinamentos. Além do que como agora a análise de lactato tem custos acessíveis, ela não é só o mais efetivo mas também o melhor método com custo-benefício que informam ao técnico sobre as condições físicas do atleta e a eficiência do seu treinamento.

Análise de Lactato diz ao técnico sobre

  1. OBJETIVOS DE TREINAMENTO- "O que você precisa treinar" - Testes de lactato apropriados iram determinar o perfil da condição física do atleta com uma perspectiva de sua condição aeróbica ( resistência ) e anaeróbica. Este perfil pode ser usado para detectar as debilidades de condicionamento que evitam de o atleta ter uma melhor performance em competição. Este perfil define as prioridades do que o atleta precisa treinar.

    Como conseqüênciae, cada minuto que o atleta gasta em treinamento está focalizado no que é realmente necessário. O atleta evita treinamentos desnecessários e portanto minimiza os riscos de lesões.

  2. INDIVIDUALIZAÇÃO DO TREINAMENTO - "Como cada atleta tem que treinar " - Dependendo do perfil de condição física de cada atleta, certos tipos de séries de treinamento iram ser mais ou menos eficazes. Somando ainda que, volume e intensidade de treinamento terão que ser ajustadas de acordo com o perfil de condicionamento.

    Como conseqüência, o programa de treinamento irá ser ajustado individualmente para cada atleta de acordo com suas respectivas características metabólicas

  3. AUMENTO DA EFICIÊNCIA DO TREINAMENTO - "Como treinar, ou como fazer o treinamento dos atletas tão eficaz quanto possível " - Mesmo depois da individualização do treinamento dos atletas nós ainda temos observado diferenças nas adaptações ao treinamento. Isto forçou-nos a estabelecer um processo de reavaliação:

    Como conseqüência, nós aprendemos sobre os métodos de treinamento que melhor se adaptam àquele atleta.

    Um único teste de lactato fornece muitas indicações importantes para o treinamento. Entretanto, para uma avaliação precisa requer mais subsequentes testes, apropriadamente programadas. Uma avaliação regular do treinamento atual (estímulo) e os resultados dos teste de lactato (resposta) ornecem os verdadeiros benefícios da avaliação do lactato, e permitem ao técnico ou atleta com o decorrer do tempo determinar "as melhores sessões de treinamento" para cada atleta.

Quais outros tipos de análise/informação tem valor? Pode o lactato dizer tudo que você necessita para o treinamento?

Nós colocamos grande importância no AUMENTO DA EFICIÊNCIA DO TREINAMENTO. Isto requer uma boa anotação de todo treinamento você completa. Cada sessão de treinamento do atleta dever ser detalhada pelo volume e intensidade quando possível. O atleta deveria também anotar sensações pessoais de treino ( por exemplo, sensação de esforço ) e outros aspectos que podem não estar associados estritamente ao treinamento mas que podem afetar a resposta ao treinamento ( por exemplo, estado mental e/ou de saúde, qualidade e duração de sono, e outras atividades diárias). Tudo deverá ser anotado na agenda de treinamento.

Um atleta necessita uma avaliação médica regular ( ex. deficiências de minerais Mg, Fe,.., presença de pequenas infecções, etc...) como também um check-up fisio-ortopédico ( desequilíbrio entre força e flexibilidade dos grupos musculares, instabilidade articular, rigidez e lesões musculares persistentes, etc .... ).

Avaliações da freqüência cardíaca tais como: freqüência cardíaca pela manhã, freqüência cardíaca em intensidades padrões estabelecidas, freqüência cardíaca máxima e de recuperação, são extremamente úteis para avaliar a extensão de uma reação positiva do seu corpo ao treinamento. Freqüência cardíaca é um excelente indicador de respostas negativas ao treinamento e nós iramos discutir brevemente quando as informações da freqüência cardíaca são úteis.

Aqui estamos argumentando a favor da importância da análise de lactato. O quadro a seguir indica a facilidade de uso e validade da analise de lactato e vários outros métodos de analise comumente usados por técnicos para obter informações no processo de treinamento.

Porque o monitoramento da freqüência cardíaca não pode dizer ao técnico as mesmas coisas que a análise de lactato? O que o monitoramento da freqüência cardíaca diz ao técnico e ao atleta?

A informação conseguida com a freqüência cardíaca é uma excelente indicação do estado fisico geral do atleta. Tambem indicara as outros tipos de stress que afetam os atleat e seu treinamento incluindo doenças e fadigas eminentes. Por isso, a analise da freqüência cardíaca é um parâmetro muito útil para controlar a reação do corpo do atleta ao treinamento e suas interações com o meio ambiente. Uma freqüência cardíaca diferente do normal é uma indicação de que o corpo esta sendo afetado adversamente por outras variáveis, ( tais como fadiga, dieta, infecções, e variáveis ambientais como temperatura, umidade, e altura ). As respostas normais da freqüência cardíaca indicam ao atleta que o treinamento e seu corpo estão em harmonia.

Portanto a freqüência cardíaca é uma boa medida para saber se o corpo esta aceitando o treinamento e se irá se adaptar da maneira esperada. É impossível medir todas as variáveis que afetaram o treinamento. Se a resposta da freqüência cardíaca é normal, significa que o corpo esta respondendo da maneira esperada. Se a resposta não é normal, então o provável é que algo esteja interferindo negativamente com o treinamento.

Enquanto extremamente útil para controlar a resposta do corpo ao treinamento, a freqüência cardíaca tem muitas limitações quando se aplica a intensidade de um exercício especifico, uma sessão de treinamento geral , ou um programa de treinamento.

Riscos com a utilização de freqüência cardíaca para o treinamento

O uso de freqüência cardíaca para guiar o treinamento carece de validade científica. Muitos tem tentado relacionar freqüência cardíaca às características metabólicas de um esforço específico ou exercício. Não existe dúvida que a freqüência cardíaca aumenta quando um atleta treina forte, mas o significado fisiológico de um esforço não podem ser deduzidos através do monitoramento da freqüência cardíaca.
  1. Freqüência cardíaca não pode fornecer informação sobre a performance da capacidade aeróbica e anaeróbica.

  2. Freqüência cardíaca não pode fornecer informação sobre a contribuição do sistema aeróbico e anaeróbico de um exercício.

  3. Freqüência cardíaca não pode precisamente caracterizar diferentes tipos de séries de exercícios dentro de uma sessão de treinamento (somente fornece uma aproximação.)

  4. Mudanças da freqüência cardíaca sobre determinado período de tempo numa mesma faixa de esforço não dizem a você qual é a adaptação fisiológica subjacente.

  5. Freqüência cardíaca portanto não permite uma avaliação precisa da eficácia do treinamento sobre um período de tempo, e assim não pode dizer ao atleta ou técnico quais aspectos do programa de treinamento estão tendo uma influência positiva ou negativa na adaptação ao treinamento.

Evidencias para estas afirmações vem de vários estudos. Alguns exemplos que examinaram freqüência cardíaca e treinamento estão abaixo. Para exemplos adicionais , veja a página Freqüência Cardíaca e Lactato da sessão de Fisiologia do Lactato da Sports Resource Group.

Teste de Conconi - Não existe evidencia que um dos mais populares testes de freqüência cardíaca, o Teste de Conconi ou ponto de deflecção de Conconi, representa o limiar lático. Como mostrado no próximo gráfico, a velocidade no ponto de deflecção do teste de Conconi (Limiar de Conconi) difere claramente do limiar lático para este grupo de corredores ( se ambos limiares fossem idênticos, então todos os pontos tinha que estar localizados na linha diagonal do gráfico ou perto dela). Resultados similares foram achados para natação e ciclismo mesmo quando o novo teste ajustado de Conconi foi considerado no estudo.

Nós também pedimos que ciclistas efetuassem 30 minutos a esforço constante a 100, 90, 80 ,70 e 60% do Limiar de Conconi. Lactato foi medido várias vezes durante cada esforço em ordem de verificar se o atleta atingia ou não um estado de equilíbrio do lactato. Quando o ritmo nos 30 minutos estava entre 60 e 70% do Limiar de Conconi os níveis de lactato estavam entre 1.5 e 6 mmol/l e todos atletas mantinham um equilíbrio de lactato. A um ritmo entre 70 e 80% do Limiar de Conconi, as leituras do lactato estavam entre 2 e 9 mmol/l. Entretanto, 36% dos atletas eram incapazes de manter o equilíbrio do lactato. Isto significa que 36% dos atletas tinham excedido seus limiares láticos mas estavam ainda bem abaixo do que o teste de Conconi indicava como limiar. A percentagem de atletas que não foram capazes de trabalhar em equilíbrio de lactato aumentou para 52 e 83% quando o ritmo de trabalho foi estabelecido em 80/90% e 90/100% do limiar de Conconi respectivamente. A conclusão obvia é que o limiar fornecido pelo teste de Conconi não é um nível máximo de equilíbrio de lactato para a maioria dos atletas.

O quadro seguinte indica porque não é possível identificar a contribuição energética dos diferentes sistemas pela freqüência cardíaca. Uma pequena variação na freqüência cardíaca pode corresponder a uma grande diferença fisiológica do esforço. Foi pedido a um corredor correr 5 diferentes períodos de trabalho de 28 minutos a uma velocidade constante. Cada corrida de 28 minutos foi feita no mesmo horário em dias diferentes e em velocidades diferentes. As condições ambientes foram idênticas uma vez que as corridas foram executadas em esteira em laboratório. Entre o ritmo menos extensivo ( fácil ) e o ritmo mais intensivo ( mais difícil ), nós observamos diferenças de somente 9 bpm correspondendo a uma diferença em lactato de 5 mmol/l. Esta pequena variação da freqüência cardíaca demonstrou a dramática diferença em contribuição dos sistemas aeróbicos e anaeróbicos de energia.

Se algum fator não-fisiológico, como condições de tempo ou superfície, afeta a freqüência cardíaca (facilmente � 6 batimentos ) está claro que a determinação da intensidade de treinamento pela freqüência cardíaca é muito instável e variável, e portanto não é precisa e confiável.

Os seguintes quadros mostram uma diferença de cerca de 6 batimentos por minuto para trabalhos de baixa intensidade (<4mmol/l) em lugar aberto ( campo/bosque ) e uma pista de tartan dependendo se estava molhada ou seca. Isto significa que existe uma diferença de significado fisiológico do treinamento em mesma freqüência cardíaca em tempo chuvoso ou seco para estas duas superfícies. Isto provavelmente é devido a uma melhor regulação de temperatura (resfriamento ) do corpo em tempo chuvoso.

A queda na freqüência cardíaca em tempo chuvoso desapareceu se o exercício foi realizado na grama. O fato que o atleta tem que ser mais atento quando correndo em grama molhada pode explicar o porque da não queda na freqüência cardíaca por uma melhor condição ambiente para regulação de temperatura. O aumento em freqüência cardíaca na grama molhada foi provavelmente devido a um aumento do stress mental por se estar correndo em uma superfície escorregadia.

Estes achados não são raros uma vez que freqüência cardíaca reflete muito mais que somente a demanda de oxigênio pelos músculos.

Durante o exercício, freqüência cardíaca é também afetada por muitos processos que protegem o corpo. Por exemplo, calor está ligado uma reação de perigo em esportes de resistência. O corpo reage ao calor aumentando a circulação de sangue, de uma forma que pode ser resfriado de uma forma melhor quando mais sangue se aproxima da pele. Consequentemente o coração irá bater mais rápido para bombear o sangue para esta parte mais refrigerada do corpo. Isto é extremamente perceptível durante os primeiros dias de uma estação quente.

Outra estimulação da freqüência cardíaca vem do stress. Stress pode ser positivo se ele prepara o corpo para atuar em níveis mais altos. Mas pode também ser negativo se este stress tem origem de catabolismo, tais como doença, lesões, musculatura sobrecarregada, dores, etc. Em tal situação catabólica, mesmo no melhor programa de treinamento irá provocar uma deterioração do condicionamento em vez de melhorá-lo. É portanto muito importante detectar estes sintomas catabólicos tão logo quanto possível e, reduzir ou parar seu treinamento imediatamente. Consequentemente, leituras de freqüência cardíaca, tais como freqüência cardíaca pela manhã, freqüência cardíaca em intensidade padrão, freqüência cardíaca máxima e em recuperação, são muito úteis para avaliar se você tem que reduzir seu programa de treinamento.

Esta Segunda característica da freqüência cardíaca é usada na próxima seção para mostra como um atleta pode ajudar na interpretação dos sintomas de seu corpo através da monitoração da freqüência cardíaca pela manhã.

Oportunidades para usar freqüência cardíaca para o treinamento

Apesar da limitação que o monitoramento da freqüência cardíaca mencionado acima, um monitor de freqüência cardíaca tem muitos usos válidos. Nós mencionamos acima que a freqüência cardíaca é a melhor medida das reações do corpo a uma sessão de treinamento. Consequentemente, um triatleta deveria continuamente anotar a freqüência cardíaca como parte de seu diário de treinamento em ordem de comparar no decorrer do tempo as respostas do treinamento ao ambiente.

O quadro seguinte mostra como o monitor de freqüência cardíaca pode ser usado para dizer se o corpo do atleta esta pronto para reagir de forma favorável ao treinamento. A freqüência cardíaca pela manha (FCM ) foi medida antes, durante e depois de três diferentes estágios de treinamento em altitude. ( Freqüência cardíaca pela manha é medida 1 minuto antes de deixar a cama - isto evita influencia da respiração em freqüências cardíacas baixas) O quadro indica que:

  1. Durante os primeiros dias após a chegada em altitude a FCM deste atleta aumentou se comparada com a sua FCM ao nível do mar. Quanto maior a altitude do local de treinamento, mais tempo tomava antes que da FCM tornar-se comparável com a FCM em nível do mar.

  2. Uma infecção respiratória foi indicada pela FCM 4 dias antes que os sintomas da doença fossem observados ( quadro central ). Durante os dias antes que a infecção fosse observada nós não podíamos saber a razão para o sinal catabólico, mas o treinamento foi reduzido em ordem de dar ao organismo uma possibilidade maior de superar este problema interno. O atleta retornou a uma boa condição de saúde mais rapidamente do que se ele tivesse continuado o treinamento, e somente parou quando a infecção foi diagnosticada por sintomas tradicionais.

  3. Uma acumulação de fatiga devido ao treinamento também pode causar um aumento da FCM. Mas novamente, mesmo se nós não soubéssemos a razão para este padrão catabólico do corpo nós teríamos reduzido o treinamento.

Freqüência cardíaca e lactato são duas diferentes medidas da reação do corpo ao exercício. Lactato reflete o que está acontecendo nos músculos e é a melhor medida do desenvolvimento dos sistemas de energia do músculo. Freqüência cardíaca é uma medida melhor do que lactato da condição física geral e das reações do corpo ao treinamento. Você pode usar a analogia de um termômetro e um barômetro. Ambos são utilizados na avaliação do clima, mas fornecem a você informações muito diferentes. Juntos eles fornecem ao responsável pela previsão do tempo muito mais informação do que somente um deles sozinho. Entretanto, se você usou um para substituir o outro irá as vezes conseguir a informação correta mas freqüentemente irá cometer um erro. Freqüentemente erros podem custar caro.

Comentários com respeito ao limiar anaeróbico e aeróbico:

Nós discutimos pouco sobre os testes de limiar dos atletas. Existem várias razões para isto:
  1. Primeiramente existem muitas definições diferentes de limiar, com respeito aos suprimentos aeróbico e anaeróbico de energia, todas com diferentes significados fisiológicos. O único limiar metabólico que pode ser considerado como referencia de confiança para uma performance de longo prazo de um atleta, é o lactato máximo em estado de equilíbrio (MaxLass). Ele é definido como o mais forte ritmo de trabalho sobre um período longo de tempo ( geralmente 20min), onde o atleta é capaz de permanecer com uma concentração de lactato constante. Neste ponto a eliminação de lactato é igual à sua produção. A velocidade que pode ser alcançada em MaxLass, determina a potência aeróbica do atleta. Uma alta capacidade de eliminação de lactato por parte do atleta, pode permitir que o suprimento anaeróbico de energia contribua de uma forma maior durante um esforço de longa duração sem um aumento do nível de lactato.

  2. A determinação experimental do MaxLass é muito trabalhosa e consome muito tempo, tempo e esforços que não podem ser usados em treinamento. Para triatletas de elite nós podemos seguramente calcular o MaxLass, baseado em um programa de simulação que usa os resultados da análise de lactato em teste de múltiplas distâncias. Isto é uma alternativa para atletas de elite mas não é necessário para atletas amadores e sérios.

  3. As diferentes metodologias para determinar os limiares metabólicos baseados em testes de múltiplas distancias além de consumirem muito tempo, causam sérias discussões em relação a sua validade e capacidade reproduzir os testes.

  4. Da perspectiva da fisiologia e da ciência do treinamento existe muito pouca evidencia cientifica sobre o significado dos limiares metabólicos para o treinamento. Baseado na ciência do treinamento, é igualmente contraditório acreditar que um tipo de treinamento, como por exemplo treinamento em limiar anaeróbico, deve ser um fator determinante para o sucesso em treinamento. Já que é preciso muitas adaptações biológicas para uma melhora na performance competitiva, um atleta terá que combinar diferentes tipos de exercícios, cada um deles direcionado a uma das adaptações biológicas necessárias.

  5. Finalmente toda especulação tanto como a falta de afirmações claras em relação aos limiares, provocam em técnicos e atletas mais confusão do que vantagem.

    Como conseqüência, o custo em tempo da metodologia utilizada para determinar um limiar anaeróbico ( MaxLass ) confiável, não é compensador suficiente pela utilidade desta informação para a eficiência do treinamento. Não existe prova cientifica ou um argumento vindo da perspectiva da ciência do treinamento que uma série de treino a um limiar aeróbico ou anaeróbico tem qualquer vantagem sobre um bom programa balanceado por diferentes tipos de treinamento. Portanto a determinação do limiar aeróbico e anaeróbico deveria ser reservada para estudos acadêmicos.


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    Atualizado 27 de marzo 2011. Conteúdo © Sports Resource Group, Inc.